E um a um se vão. Quem é o da vez?
Insana procissão que muda mês a mês.
Quem vai pagar?
Saí. Não sei quando volto.
Eu não sei mais viver, sorrir, em tua companhia.
E passou, e passou, e passou dias sem pensar.
Levantou e vagou sem pensar.
Correndo o risco de sobrar e eventualmente se arrepender.
Não devo lembrar que esse lugar ainda é meu (Não precisa lembrar!).
Anos vão passar, mas quem ouviu não esqueceu.
Impertinência vira meta e a irritação se faz ar.
Banido de seu pedestal dragado e roto afinal.
Quem apanhou, sabe se defender.
Um punhal veloz.
O sangue espesso se recusa a jorrar.
Nem vi chegar.
As marcas ficam pra poder me lembrar.
E tentou, e tentou, ela tentou continuar.
Se empenhou pra não desanimar.
Lucidez não tarda a chegar, e finalmente se arrependeu.
Não devo lembrar que esse lugar ainda é meu (Não precisa lembrar!).
Anos vão passar, mas quem ouviu não esqueceu.
Infelizmente precisou pagar pra ver.
Sem mim você não é completa.
Não.