Vários Mc's... Você não pode perder..
Enquanto você fica fazendo mágica, eu espero o milagre
Teoremas e problemas, lágrimas ácidas ao final
E teoremas e problemas, viajando pelos sete mares intensos
Ondas de falsos sorrisos, eu desprendo da minha cara
E a revolta corronha na minha carcassa
O gosto amargo da humilhação que desce queimando como cachaça,
Desinfetando, isolando, sugando e eliminando minha alma de minha carapaça
E mostrando como é de aço, que de aço não tem nada
Que Deus me proíba de desistir de minha vida,
porque ela é uma só e o tempo passa
E com dentes e fatos eu mostro minha raça
Que desacata a nata da mamata, magnata
Bóla por eu manter minha alto-estima
Falta alça pra carregar a mala do desespero e manter a calma
Oportunidade não aparece com facilidade
Apesar de anos ouvindo minha mãe chorando, meu pai se endividando. renasce
Chance de mostrar minha realidade, onde irmãos que eu não confio
Mas me amarro de esconder essas faces jurando verdade
Mesmo que problemas me cacem e ponham em cheque-mate
Mesmo que quase me matem ainda assim eu tenho meu escape
Sempre as pessoas acham que são os únicos ovos do vacilo
E na real, estamos todos fodidos, cada um em seu estilo
Uns usam isso para fazer tipo, mas eu não preciso e nem gosto disso
Até parece que é bom se sentir um lixo, pelo vício não obtido
Largem mão de serem sínicos, hipócritas, carniceiros, esturbadores de travesseiros
Tirando travessos avessos, sonhos e pesadelos do tipo de carceireiro
Contra quem guerreio com receio e sem respeito por quem me cria problemas assim
Já não bastam os problemas criados por mim, e jogados em mim
Parece que tem muita gente querendo ver o meu fim
Ah se tivesse uma espada de aço e fosses um espadachim, teria a destreza de um aladim
Acabaria com os inimigos como se fosse um saiajin, tirando a pistola do pé e "geiz"
Mas outra vez pros manos da rua, Marechal larga a paz e Shaw flutua
Marechal, falso.
Que a sede, sede de vingança prevista nos córnios do sonso
De ter sido os primeiros últimos éticos então de esticar a parede pintada
Pela falta de senso e sim de sobrevivente ao ataque e que pressão do nada em resto
Resto me sangra, flor dos escamos de olho cardume do limite
É a rede, compreensão de interesse preciso
A roda de amigos, é disso que eu preciso
Falso. Tudo bem que se esforça ao máximo, a mais do "não, o brigado"
E deixa amanhã seguinte, sorriso falso.
Quando acordo em carreira solo, recebo na pele destinta a união do Quinto sendo sons
E meu parceiro Shawlala real, transcede o significado da qualidade se riso
Falso. Sem questão ausência de pena quando eu piso em falso, eu piso liso
E o falso, ele sempre diz e insiste, assim sem aviso de que eu não tava descalço
E dessa vez, e pra essa vez (falso), se essa vez (falso), o avesso à vez (falso)
Sem preço a vez, e posso as vezes todas pras minhas vozes que vazam à vista
Na forma de pagamento à juros
Minha conquista, à prazo longo, tempo de gargalhadas infelizes
A fazeres diagnósticos confusos do analista
(Fala) Bolado com o pokémon, é ninja, ..número cinco
Meu afinco, dos mais assim, com volta se na rima eu brinco
Despista, assim como quem caça a listra das traças
E passa, pasta de atum no pão com salada mista
E massa de maça pra tomar com suco e descer macio
Leve diferença entre o Mc do município de niterói e os do rio
No princípio desvio, não mais que ninguém ou menos isso
Você conhece-me não pela vitória, mas por nunca entregar-me antes do desafio
Ao fim do mês, por mesmo que parte o velho ao novo navio
Sem acenos, só meu sono, cenos e sinas nos sinos de todos os sanos, neguinho
(falso)
Rap é rap, maluco
Vagabundo acha que rap não é rap não
Vagabundo não faz poesia não
Acha que rap é só ficar falando essas porras
2001, dedicado a todos os parceiros mesmo
Marechal! è o Chal, marechal. Marechal!
É o Chal, marechal, ha
Isso dá, Quinto Andar, Shawlalá
É o Chal, maluco
Fala sério, Chal, haha
Ai, troxas!