Se cruzar meu caminho, vou te atropelar
Não há chance de bandar um libertário
Vivaz voa, numa margem distante
(vem...) o amor é importante porra
Fumando um doze nas ilusões
Escravize-se em suas conclusões, meu mais sincero foda-se
Valores não tem preço, formato, nem cores
Se você é preto, branco ou vermelho, foda-se
Chega pra apresentar
Aquele do dever, respeito é pra quem dá
R.e.t. nemá, cria do ttk
Onde se leva porrada, mas também se aprende a revidar
Vim pra te afetar, me escuta
Pra te fazer morrer por dentro ou te fazer viver como nunca
Na terra do tiro na nuca, eu juro que
Não vou me permitir entrar em sinuca
Se não sabe onde eu quero chegar,
Não diz o queu devo fazer, rapá, se liga
Sempre vou curtir o clima e zuar
Mas se vacilar volto pra pisar e cuspir em cima
Goste ou não de mim
Quero mais uma dose
Amor eu sou assim
Libertários não morrem
Libertários não morrem
Libertários não morrem
Libertários não morrem
Não me confunda cuns seus, Estado não é Deus,
Eu me dou o direito de fumar um baseado com os meus
Sem radicalismo, rj, zsul
Pegue seu moralismo enrola e enfia no
Já era... fudeu ce sabe que
Chegou minha vez de xingar, eu to com a mão no mic
E não vou parar, escrevo pra me vingar
De tanta coisa, se prepare pro fatality
Eles concentram seus poderes num só
Não adianta, tolhir nossos prazeres é pior
Se dizem cabulosos (ó) mas falta sapiência
É questão de paciência, transformar todos eles em pó
Não sou padre, irmão, nem pastor, rapá
Eu não tenho a menor pretensão de te salvar
Se toca, rimo perturbação, amigo, e só
Daqui eu canto tudo aquilo que me transborda
Que tentando me derrubar, cê se arrase
Em zig zag, mais um que não se cabe
Traz um fumo, enquanto eu rio do mundo
Eles precisam de tudo, eu só de uma base
Goste ou não de mim
Quero mais uma dose
Amor eu sou assim
Libertários não morrem
Libertários não morrem
Libertários não morrem
Libertários não morrem
Obediência é suicídio
Prefiro cair do que me curvar
Toda vez que eu dou um passo
O mundo sai do lugar
Não há nada mas libertador que um "foda-se" a plenos pulmões
Gritando a dor das nossas ilusões
Subversivos não nascem pronto, são moldados
Fúria contra a máquina, anônimos soldados
Tenho sede de vida pra fugir da tortura
Enxergar a sanidade de mão dadas com a loucura
Liberte a sua mente, ilumina, onde passa veja a verdade escondida
Na cortina de fumaça, opere a ordem estabelecida e tudo vira caos
Anjos e demônios na minha cabeça combate mortal
Me sinto Atlas com o peso do mundo nos ombros
Minha alma explodiu, a razão tá nos escombros
Espírito transgressor, funkero ao seu dispor
Punhos errados, Muhammad Ali boxeador
As flores, as flores de plástico não morrem
Sangue e poesia anárquica das minhas veias escorrem
Pra fugir desse tédio, veneno vira remédio..
Sacrilégio, pro governo
Meu dedo médio (fuck you)
Goste ou não de mim
Quero mais uma dose
Amor eu sou assim
Libertários não morrem
Libertários não morrem
Libertários não morrem
Libertários não morrem